sexta-feira, 19 de julho de 2013

Trabalhando com gosto

Até quando as pessoas têm que trabalhar com o que não gostam para conseguir seguir a vida fazendo o que gostam? E sei que sou um dos poucos privilegiados que gostam do trabalho e que isso é praticamente impossível pra maioria das pessoas, mas trabalhar com as coisas que a gente gosta é um prazer, não digo não existam momentos estressantes, e que tudo vai ser mil maravilhas, mas muitas pessoas passam a vida trabalhando sem nunca realmente gostar do que faz... Isso eu acho uma coisa terrível mas que acontece com muita gente por necessidade. Mas até onde isso realmente é necessidade? Necessidade de que? Se ter um carro novo? Uma tv de ultima geração? Um computar que nunca vai travar? a internet mais rápida de todas? Até onde as coisas são realmente uma necessidade ou um conforto desejado? A maioria das pessoas (eu inclusive) não querem sair da sua zona de conforto... Mas isso provoca uma pausa cada vez maior no seu próprio crescimento... Até onde você está disposto a ir pra crescer? nossos limites no final são impostos por nós mesmos? e você já chegou no seu limite? 

Um comentário:

  1. "trabalhe com o que voce gosta e não trabalhará nenhum dia de sua vida" é o que me veio à cabeça imediatamente quando li esse post!
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    Isso é realmente maravilhoso, e a realização pessoal, de acordo com Maslow, é a indicação que você conseguiu conquistar todas as necessidades básicas antes disso e, eu vou ser sincero, é incrível quando você vê uma pessoa que realmente merece, que você admira e gosta, sugerir estar bem dessa maneira, por empatia isso nos faz sentir realizados nós mesmos! =)
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    E eu achei muito interessante o ponto que você levantou a respeito do que realmente precisamos para sermos felizes, bens materiais? Eu não sei, mas acho que varia de pessoa para pessoa, no meu caso em particular é me sentir preparado para lidar com as dificuldades que possam aparecer e, sim, também ter um certo nível de conforto para poder aproveitar a vida, viver e não apenas sobreviver ;) lol.
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    Mas também tem um outro fator associado à colocação que você fez no início... acho que depois de ter todas as necessidades básicas conquistadas, de ter a realização profissional, talvez possa surgir a a necessidade pessoal de estabelecer isso "em definitivo" em nossa psiquê, de eternizar nosso lutado e merecido sucesso, a necessidade de deixar um legado, de fazer algo que será lembrado, mas na verdade isso geralmente só é conseguido por alguém que se destaca em algum campo, e para isso acontecer é necessária a prática, de se pensar nisso até nas horas vagas, aquilo que, para nós, é simplesmente diversão...!
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    ou seja, poderíamos argumentar que para nos realizarmos da maneira mais plena, precisamos fazermos o que gostamos para que tenhamos chance de nos destacar a ponto de formar algo incrível: o legado que nos imortalizará... =)
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    e sua pergunta final é muito intrigante, gostei dela, até onde nós estamos dispostos a ir para crescer? rsss... no meu caso você sabe! e é uma das coisas mais difíceis que eu estou (re)fazendo na minha vida... mas sabe? além do suposto retorno financeiro (tb não quis ser ingenuo de novo) eu procurei a "alternativa C"... e, no fundo, me tornar engenheiro é a culminação de tudo que eu gosto na vida, acho que no fundo é uma forma de eu realmente conseguir encontrar a mim mesmo.
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    cara, é por isso que eu gosto de visitar seu blog, ele me faz refletir de formas que eu não esperava, e por isso eu peço desculpas por sempre escrever muito mais do que eu deveria... mas obrigado pela oportunidade!!! =)
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    -Nelson

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