sexta-feira, 1 de março de 2013

Wait now loading

Esses dias eu vi uma notícia sobre dois ratos em continentes diferentes, sendo que ensinaram um a como fazer para ganhar a recompensa (comida) e o outro só conectaram o cérebro (via eletrodos) com o outro rato, e o rato do outro lado do continente aprendeu como fazer pra ganhar a comida também! quando eu vi isso eu pensei na hora, MATRIX! perai eu preciso aprender física, me liga aí com o cérebro do Stephen Hawking, wait now loading.... blz agora eu já sei tudo huahuahuahuahua, mas se você pudesse se conectar com o cérebro de alguma pessoa (viva ou morta) com quem você se conectaria.. e por que?

2 comentários:

  1. Eu li esse post há mais de uma semana, comecei a escrever algo... reconsiderei porque não achei que era relevante o suficiente... então eu reassisti um filme e me lembrei de alguém com quem sempre quis ter uma longa conversa, se fosse possível.
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    Desde que fiz minha faculdade de comunicação eu tive uma epifania sobre como é possível realmente compreender alguém sem necessariamente concordar ou endossar as ideias dessa pessoa, é o princípio do cilindro visto de dois ângulos diferentes por duas pessoas diferentes (...) o que me fez passar a gostar de "colecionar pontos de vista". Isso me permite compreender os motivos que geraram o apartheid, por exemplo, a mecânica sociológica que levou a isso, traçar paralelos, compreender e até em menor escala, prever o desenrolar provável de uma nova situação, sem concordar ou endossar o racismo em si. "Compreender não significa endossar", "A ignorância é algo perigoso" e "a histórica é cíclica" são algumas das máximas que eu aprendi a levar em consideração antes de, preconceituosamente, desconsiderar algo antes de entendê-lo, compreender antes de refutar (ou endossar) algo, ou seja, ter um pensamento crítico.
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    Não tenho ou sigo nenhuma religião, e justamente por isso acho interessante tentar compreender o mecanismo lógico interno de cada pessoa a respeito disso, portanto, se eu pudesse escolher alguém para sentar e ter uma longa, profunda (e respeitosa) conversa... acho que a primeira pessoa que eu escolheria, seria o Jesus histórico... eu gostaria de saber o que realmente ele tinha em mente, o que realmente, de fato, aconteceu... se ele tinha ideia do que ia ser dito e feito em seu nome nos próximos séculos e, acima de tudo, se caso ele compreendesse isso tudo, levando em conta sua própria filosofia, se teria alguma influencia no comportamento ou nas ações futuras dele.
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    Eu sei pouco sobre religião, nunca estudei a bíblia de fato por motivos óbvios, mas já que falamos de uma situação hipotética, gostaria de ter conhecimento profundo disso tudo antes da conversa. Também gostaria de fazer o mesmo com o equivalente da religião muçulmana, mas duvido que fosse capaz de fazer o homem típico da época do profeta histórico original (se é que houve de fato um único indivíduo específico real) compreender algo fora dos fundamentos supostamente extremistas (machistas, etc.) em que ele estaria inserido em seu tempo e região, ainda assim seria interessante conhecer o ponto de vista de todos eles, fossem estes quais fossem!
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    - Nelson

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